3 de fevereiro de 2018

# contos # leticia

Resenha Nacional | Parceiros | Embora o Mundo Tivesse Cor - Gustavo Guza



Título: Embora o Mundo Tivesse Cor
Autor: Gustavo Guza (Pedro Moreira)
Ano de lançamento: 2014
Editora: Multifoco
Páginas: 68




Sinopse

Um livro que possui um tom amargo, mas que revela uma esperança sutil. A esperança é de inteira responsabilidade do leitor, que tem de encontrá-la nas entrelinhas da dor. Os contos aqui presentes denunciam a angústia das pessoas - anônimas e esquecidas. Retrata a vida cinza num mundo que possui cores. A vida vivida no modo 'preto e branco'. O desejo do homem é pintar sua existência com as cores que deseja encontrar.


O Autor


Pedro Moreira (Gustavo Guza) nasceu em Itaí em 18 de abril de 1995. Antes de saber ler admirava os livros imensamente. Cresceu inventando histórias na cabeça. Aos 12 anos queria ser músico e compunha algumas canções, mas abandonou por achá-las ruins. Aos 14 se aventurou em escrever crônicas que eram publicadas pelo blogue da biblioteca de sua escola. Depois, publicou alguns contos e poemas em revistas de literatura independente na internet. Em 2014 apareceu uma coletânea de contos,Embora o mundo tivesse cor, que foi editado pela Multifoco. Em 2016, publicou seu primeiro livro de poemas, Oitenta e três idades, uma reunião de tudo que produzira até então.
Pedro também é parceiro do Ler, Resenhar e Postar.


Consideração


Quando na sinopse, Pedro Moreira (de pseudônimo Gustavo Guza) usou os termos tom amargo, entrelinhas da dor, angústia, não pude imaginar o quão sério ele falava. Pude sentir o profundo sentimento, o grande pesar que ele retrata em cada conto. Confesso que ao lê-lo numa manhã nublada e chuvosa de segunda-feira meu coração diminuiu. Não apenas o dia era cinzento, minha alma tomou aquelas cores para si. Os sentimentos que Pedro deposita nas paginas foram facilmente absorvidos por mim, pois fazem parte do que somos. Abaixo algumas frases que me marcaram.


Estou apenas vomitando-me neste papel, na esperança de ser compreendido, quem sabe, por alguém deste globo.
- Feliz Aniversário - Página 31 - 



Não pendia para o futuro e nem para o passado, decerto, nem vivia o presente. Apenas sobrevivia.
- Relapso - Página 50/51 -



O tempo é um monstro que o ser humano criou para auxiliá-lo na sua mania de catalogar, listar e organizar tudo.
- Relapso - Página 51 -



Mas o destino não permitiu que a podridão lhe desse fim. Era santa. Era incorruptível. Santa anônima da vida. Mulher; e nada mais. 
- Dona Soledade - Página 65 - 




No total somam 13 contos, muito bem desenvolvidos, escritos de forma poética, delicados, que não apenas se tornam uma leitura, e sim uma experiencia, se tornam um espelho da alma humana desesperada por um pouco de cor em meio a tanto cinza. Como minha primeira experiencia com uma leitura do tipo posso dizer que realmente me encantei.


E ai amigo leitor?

Hoje eu vos trouxe uma resenha nacional do mais novo parceiro da LRP, Pedro Moreira, que pode ser encontrado na aba Parceiros ali em cima. Espero que gostem do livro tanto quanto eu gostei, do fundo do meu coração.
Não esqueça de nos deixar sua opinião sobre a leitura.










Fontes: O Autor.

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